terça-feira, 31 de janeiro de 2012

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CUPINZEIRO DE NOTÍCIAS: CUPINZEIRO DE IDÉIAS: A morte do Terminal da Pavu...: A nova estação da Pavuna , em construção, final dos anos 1940. CUPINZEIRO DE IDÉIAS: A morte do Terminal da Pavuna :

Fotos inéditas da Pavuna época em que o Rio de janeiro engatinhava e a inocência caminhava pelas ruas poeirentas da cidade maravilhosa.
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A morte do Terminal da Pavuna


A morte do Terminal da Pavuna
A história do Terminal rodoviário da Pavuna ternima nesse domingo, um elefante branco que nunca cumpriu o papel para que foi concebido por seu idealizador, acabou se tornando um símbolo do desperdício e abandono.  Projetado para ser a versão moderna do Porto fluvial que existia naquela localidade, quando a cidade era uma criança, nunca cumpriu a função de ser um entreposto moderno, sendo a versão moderna do seu antecessor de anos atrás. A Pavuna é a ultima localidade da capital do estado, enquanto São João de Meriti é o primeiro município da baixada essa combinação cria uma falta de identidade em ambos.


Espero que com a chegada da Transbaixada e as obras do PAC a revitalização daquela área será a quebra do paradigma de que tudo que é feito na baixada não dá certo ou funciona mal.
A história da Pavuna é muito importante para o estado, quicar para o país, poucos sabem que o rio Meriti/Pavuna que faz a divisa do município de São João de Meriti e a cidade do Rio de janeiro já foi navegável e que onde hoje fica o terminal em direção a Via Dutra existia um Entreposto fluvial que foi um dos mais importantes em várias épocas da nossa história.





 
    




O município São João de Meriti como uma Vila no entorno da capela da Matriz, que hoje é a Igreja imponente em seu centro. Com o crescimento de uma vila próximo ao Rio Meriti (atualmente centro da Pavuna e da cidade de Meriti), mandou-se construir em 1660 uma outra de pedra e cal (na Pavuna), transferindo inclusive a pia batismal, o que demonstraria a importância que este sítio assumia junto ao porto da Pavuna, que naquele momento já contava com uma grande quantidade portos, que escoavam a produção agrícola como o milho, a mandioca, o feijão, o arroz, legumes, o açúcar e a aguardente e ao mesmo tempo recebia os produtos importados, já que a localidade da Pavuna e Meriti, além de serem portos fluviais era também o melhor ponto onde se entrava na Baixada pelos caminhos de terra firme.
A origem do nome Pavuna vem  do TUPI  significa LAGOA DE ÁGUAS TURVAS.


 Assim, funcionava na localidade da Pavuna e do Meriti um verdadeiro entreposto comercial com toda a infra-estrutura com armazéns, trapiches, vendas e hospedarias. Por aqui passaram as pedras, azulejos, santos, móveis, pratarias, e outras quinquilharias que serviriam para ornamentar igrejas e fazendas que se construíram nas freguesias de Meriti e Jacutinga.

 O ciclo do ouro ocorrido no interior do Brasil traria importância para a ampliação dos caminhos da baixada. Após o abandono do Caminho dos Guaianazes que partia de Parati, abriu-se um novo caminho através da Baixada com ligação direta entre o Rio de Janeiro e as Minas, era o Caminho Novo de Garcia Paes em 1704 – passando por Xerém, Pilar e descendo o Rio Iguassú até o Rio de Janeiro.