Fotos inéditas da Pavuna época em que o Rio de janeiro engatinhava e a inocência caminhava pelas ruas poeirentas da cidade maravilhosa.
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A história do Terminal rodoviário da Pavuna ternima nesse domingo,
um elefante branco que nunca cumpriu o papel para que foi concebido por seu
idealizador, acabou se tornando um símbolo do desperdício e abandono. Projetado para ser a versão moderna do Porto
fluvial que existia naquela localidade, quando a cidade era uma criança, nunca
cumpriu a função de ser um entreposto moderno, sendo a versão moderna do seu
antecessor de anos atrás. A Pavuna é a ultima localidade da capital do estado,
enquanto São João de Meriti é o primeiro município da baixada essa combinação cria
uma falta de identidade em ambos.
Espero que com a chegada da Transbaixada e as
obras do PAC a revitalização daquela área será a quebra do paradigma de que
tudo que é feito na baixada não dá certo ou funciona mal.
A história da Pavuna é muito importante para o estado, quicar
para o país, poucos sabem que o rio Meriti/Pavuna que faz a divisa do município
de São João de Meriti e a cidade do Rio de janeiro já foi navegável e que onde
hoje fica o terminal em direção a Via Dutra existia um Entreposto fluvial que
foi um dos mais importantes em várias épocas da nossa história.
O município São João de Meriti como uma Vila no entorno da
capela da Matriz, que hoje é a Igreja imponente em seu centro. Com o
crescimento de uma vila próximo ao Rio Meriti (atualmente centro da Pavuna e da
cidade de Meriti), mandou-se construir em 1660 uma outra de pedra e cal (na
Pavuna), transferindo inclusive a pia batismal, o que demonstraria a
importância que este sítio assumia junto ao porto da Pavuna, que naquele
momento já contava com uma grande quantidade portos, que escoavam a produção
agrícola como o milho, a mandioca, o feijão, o arroz, legumes, o açúcar e a
aguardente e ao mesmo tempo recebia os produtos importados, já que a localidade
da Pavuna e Meriti, além de serem portos fluviais era também o melhor ponto
onde se entrava na Baixada pelos caminhos de terra firme.
A origem
do nome Pavuna vem do TUPI significa
LAGOA DE ÁGUAS TURVAS.
Assim, funcionava na
localidade da Pavuna e do Meriti um verdadeiro entreposto comercial com toda a
infra-estrutura com armazéns, trapiches, vendas e hospedarias. Por aqui
passaram as pedras, azulejos, santos, móveis, pratarias, e outras
quinquilharias que serviriam para ornamentar igrejas e fazendas que se
construíram nas freguesias de Meriti e Jacutinga.
O ciclo do ouro
ocorrido no interior do Brasil traria importância para a ampliação dos caminhos
da baixada. Após o abandono do Caminho dos Guaianazes que partia de Parati,
abriu-se um novo caminho através da Baixada com ligação direta entre o Rio de
Janeiro e as Minas, era o Caminho Novo de Garcia Paes em 1704 – passando por
Xerém, Pilar e descendo o Rio Iguassú até o Rio de Janeiro.