quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Se as abelhas desaparecerem, a raça humana desaparecerá em quatro anos !

O titulo é uma  frase de Albert Einstein, que era um admirador das abelhas e devia saber bem do que estava falando.


De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, as abelhas polinizam os frutos de 73% dos alimentos que consumimos.


“Nenhum inseto tem a capacidade de substituir as abelhas”, diz Ian Lipkin, diretor do Centro de Infecção e Imunologia da Universidade Colúmbia. 

Uma História que começa no Brasil dá a volta na América e depois volta.

Um caso interessante sobre a ação do homem da natureza aconteceu em 1956, quando Warwick Kerr trouxe da africa, a pedido do governo brasileiro, algumas dezenas de abelhas da espécie Apis mellifera scutellata. 

Estas abelhas percebem vibrações no ar a 30 metros de distância e já se sentem ameaçadas quando alguém chega a menos de 15 metros da colméia. Quando atacam, podem perseguir sua vítima por mais de 1 quilômetro. E depois de matar mais de 1000 pessoas, fazeram mesmo jus ao apelido de abelhas assassinas. 

Pois bem, depois de trazidas para o Brasil, as rainhas e operárias foram postas em quarentena em uma floresta de eucalipto de Camaquã (SP), para que apenas as menos agressivas fossem escolhidas.











As colméias eram fechadas por uma malha que permitia a passagem de operárias, mas não de rainhas. Certa vez um funcionario que costumava a fazer a limpeza nas colmeias, retirou a malha por não saber do que se tratava. Como nunca tinha visto tal objeto na entrada das colméias, acreditou que elas não devessem estar ali. 
Foi assim que as abelhas escaparam, e não como diz a Wikipédia:
( “Como as abelhas estavam mostrando boa atividade, acreditou que retirar as malhas não causaria problema.”)
Desde então, a espécie se espalhou pelo continente americano, avançando algo entre 300 a 500 quilômetros por ano.
Em 1967, já tinha chegado a Fortaleza; 
Em 1971, já estava presente na Guiana Francesa, na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai; 
Em 1979, na Venezuela, na Colômbia, na Argentina e no Chile; 
Em 1980, no Panamá; 
Em 1986, em Honduras; 
Em 1988, no México; 
Os Norte-americanos tentaram de várias formas barrar as abelhas. Fizeram vários estudos científicos para saber se elas conseguiriam resistir ao frio. Todos os estudos demonstraram que, sim, elas eram muito resistentes. E, em 1990, depois de Driblar os vários centros de controle construídos na fronteira com o México, elas também fizeram suas primeiras vitimas fatais nos Estados Unidos. 



Recentemente chega a noticia de que mais de 80% das abelhas dos estados unidos estão desaparecendo. O fenônemo parece ter ido em direção contraria as abelhas assassinas e também já chegou no Brasil.

Sabe-se que a causa é um vírus israelense. Pesquisadores também dizem que a alimentação das abelhas e o clima também podem estar contribuindo.

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