O engodo da democracia e o ardil do Comunismo.
Yoani Sánchez |
Não espero que a nossa Presidente Dilma Russef ou qualquer
outro líder mundial vá visitar um país amigo ou não e critique qualquer coisa
sobre seu regime de governo, pois todos os regimes governamentais têm seu
telhado de vidro para quebrar e não precisa de pedras muito grandes para
quebrar o nosso. Eu não sou a favor da
Ditadura ou repressão, mas totalmente contra a democracia que oprime
silenciosamente as pessoas corrompendo suas mentes os tornando zumbis num mundo
de pseudoliberdades. O ser humano é o senhor das mentiras, pegaram idéia criada
pelos homens mais inteligentes da história humana, pensadores como: Carl Marx,
Bertrand Russel, Albert Ainsten, angels, Jean Jacques Russeu, A liga dos
justos, entre outros que final do século IXX, ousaram pensar um mundo de
igualdades sociais, governado por pessoas capazes e desprendidas de suas vaidades
e necessidades pessoas. Sou comunista, não de carteira, pois não pertenço ao
partido comunista. Pertencer ao partido comunista é dar crédito a democracia,
pois como todos sabem no regime comunista não existem partidos políticos. A democracia
foi considerada ineficiente, apesar de extremamente eficaz, desde que foi
criada pelos gregos a três mil anos a trás, mas o ser humano manipulador usou
seu poder de persuasão coletiva e hoje é sistema de decisões mais usado no
mundo. Como se o fato de todos aprovarem algo lhe dá algum tipo legitimidade. “Pelo
ao contrário, como já dizia o poeta “A unanimidade é Burra” e também afirmou
Bertolt Brechand "se todas as trezentas pessoas desse recinto concordam
alguma coisa esta errada”. A escravidão foi considerada algo perfeitamente aceitável
até um século e meio atrás. Os direitos trabalhistas têm um pouco mais de meio
século de vida e humanos um pouco menos. Tenho consciência que na configuração geopolítica
social do mundo atual torna um sistema comunista de governo e vida social é
algo impossível. Mas a aproximação dos valores de igualdade e desprendimento é algo
extremamente viável e necessário para que o mundo se torne um lugar onde as
pessoas possam viver e ter as mesmas oportunidades. As pessoas confundem
comunismo com ditadura, ao contrário do que possa parecer num sistema realmente
comunista à ditadura é algo impensável, pois se todos são iguais, como alguém
pode se perpetuar no poder. Gosto muito das idéias de Cuba, da facilidade com
que a China resolver seus problemas com infra-estrutura ou a falta de
milionários ostentadores na Coréia do Norte, mas desses países o mais correto
me parece ser a china que elege dentro do seu parlamento a pessoa mais capaz de
gerir seu país, coisa que a Rússia já fazia desde 1962. Já estamos no terceiro milênio
e as pessoas pensantes do mundo ainda pensam como no primeiro, precisamos
pensar uma nova forma de decidir quem irá gerir nossos países. Escolher de
forma democrática é tão opressora quanto um regime ditatorial. Se a democracia resolvesse
alguma coisa, os países democráticos africanos
seriam o paraíso, países democráticos do terceiro mundo já teriam ascendido ao
primeiro, o Brasil seria o melhor país do mundo em saúde, segurança e igualdade
social. Não creio que obedecer às ordens da maioria seja uma forma inteligente
de decidir algo, e o quê é pior, às vezes a maioria nem é a maioria absoluta.
O
site da blogueira cubana pode ser traduzido para várias línguas,
mas não têm a opção de ser traduzido
para o português, uma falha grave para quem quer vir conhecer o nosso país e
para a imprensa que criam essas celebridades uma gafe não relatar isso nas suas
reportagens.
DETALHES DO BLOG Geração Y DA BLOGUEIRA CUBANA Yoani Sánchez:
"Foi uma pena, uma oportunidade perdida", comentou Yoani sobre a visita de Dilma a Cuba
Geração Y é um Blog inspirado por pessoas como eu, com nomes que começam ou contêm um "Y". Nascido em Cuba nos anos 70 e 80, marcados pelas escolas no campo, bonequinhos russos, emigração ilegal e frustração. Então eu convido especialmente Yanisleidi, Yoandri, Yusimí, Yuniesky e outros que carregam seus "Y" para eu ler e escrever para mim.
Segundo Gabriel Manzano, de O Estado de S.Paulo
De Havana, onde edita seu blog Generación Y, a dissidente cubana e colunista do Estado Yoani Sánchez disse na quarta-feira, 1º, à rádio Estadão ESPN,
que está "decepcionada" com a atitude da presidente Dilma Rousseff de
evitar o debate sobre direitos humanos em sua passagem por Cuba. "Foi
uma pena, uma oportunidade perdida", afirmou Yoani, que uma semana antes
recebeu da mesma Dilma a autorização para vir ao Brasil. "Teria sido um
bom momento para um gesto diplomático e solidário com os cidadãos, não
só com o governo", afirmou a dissidente.
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