domingo, 13 de novembro de 2011

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domingo, 13 de novembro de 2011

CRÔNICA ESPARTHANA


A época da Indecência
(Valdemir Costa)










O mundo está vivendo uma das piores épocas de sua curta história, os grandes povos do mundo estão sendo comandados por uma corja de governantes medíocres e em certas situações até os ditadores são ridículos. Os fatos nos mostram, que mesmo com as perdas em sua individualidade um povo geralmente evolui mais com administração de um ditador do que com a democracia, na verdade o povo não sabe se governar. Os interesses particulares quando confrontados com os dos outros sempre causam conflitos culminando com atitudes em interesse próprio. Ou seja, os interesses do individuo sempre se sobrepõe ao bem comum, o que deveria criar pelo menos uma classe pessoas resolvidas economicamente, porém as escolhas desses indivíduos são tão bisonhas, que prejudica até eles mesmos.

Alguns governantes mundiais têm a oportunidade de se tornarem os maiores governantes de seus países, porém preferem ser conhecidos como os seres mais imbecis do planeta. Nos cinco continentes temos algumas das mais representativas nações da historia mundial, com potencial para mudar as leis, que regem a existência humana, mas seus governantes estão deixando interesses particulares atravancarem o avanço da humanidade. Estes países têm em seu poder as armas que mandam no momento geopolítico mundial, mesmo assim, não as usam. Preferem em continuar com conchavos e acordos pseudopolíticos a margem da sociedade.

União Européia, Mercosul e Alca deve servir para melhor a vida das pessoas, não para satisfazer a ganância de poucos empresários inescrupulosos. Os políticos dos países, que constituem estas uniões de comércio e política, devem agir em conjunto para diminuir a pobreza nestes países. Citando a terceira lei de Newton toda ação tem uma reação igual e contrária, então se diminuirmos a pobreza, automaticamente aumentaremos a riqueza. Será que os poderosos não percebem, que se derem oportunidades para as pessoas progredirem indiretamente estarão aumentando o numero de pessoas capazes de comprar, de produzir e de uma forma estranha e absurda também de destruir.

Não acredito, que os presidentes dos maiores países do mundo, incluindo o Brasil não percebem o filão que tem nas mãos. O Brasil e a China em especial têm em sua situação econômica, social e política atual, as condições ideais para exigir das oligarquias, que comandaram o mundo nos últimos quinhentos anos, à parte da prosperidade que cabe ao povo desses países, que nos foi negada todos estes anos, mas o excesso de políticos corruptos e governantes medíocres, não está deixando o progresso seguir o seu caminho. A falta de posicionamento do povo em questão que lhes dizem respeito, também é um dos fatores cruciais para que os políticos continuem com seus desmandos e falcatruas.

O povo deve ser mais exigente quando escolher seus governantes e mesmo se já o tiverem feito, não se pode ficar de braços cruzados vendo eles literalmente atrapalharem as nossas vidas, pois foram eleitos para cuidar dos nossos interesses. E os nossos interesses mesmo que básicos devem ser respeitados, na verdade o interesse comum pode não ser a coisa mais fácil de satisfazer, dada as diferenças entres as pessoas, mas se as mudanças forem transformadas em melhorias para uma grande maioria, a minoria restante entenderá e mesmo que indiretamente se beneficiará destas ditas melhorias. Porém as pessoas não conseguindo chegar a um consenso simplesmente desistem, fato que a meu ver é algo inaceitável.

Podem dizer que sou inocente e que meu pensamento é um tanto utópico, mas acho que as pessoas se eximem de suas responsabilidades por vontade própria, acho que elas nem percebem, perdidas na correria do dia a dia estas questões passam desapercebidas. É muito fácil morar no Rio de Janeiro e falar da fome no nordeste ou ainda ser branca ou morena, quer dizer clarinha! E falar a questão do racismo. Estas pessoas precisam ser misturar, conviver com estas pessoas que elas dizem tanto defender, quer dizer, não só elas, mas todos os brasileiros deveriam compartilhar pelo menos uma vez na vida da aflição ser sem teto, retirante, sem terra, desempregado, preso, prostituído, enganado, segregado, morador de rua e vitima de preconceito. Só sentindo na pele as pessoas poderão fazer algo concreto para melhorar a vida não de algumas poucas pessoas, mas da grande massa de excluídos que constituem população pobre das grandes cidades do Brasil e talvez, só talvez do mundo.
(São João de Meriti, 02 de Maio de 2006)




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