Para explicar essa ligação que nos une
Vou além dos limites do corpo perpétuo
Cruzo o tempo e o espaço na singela intenção
De trazer especificidade a nossa relação
Simbiótica, comensal, insular
És a lua, que controla minhas marés
Minha Groelândia, meu Alasca, meu Canadá
Minha Niterói, minha Amazônia, meu Pará
Malvinas da minha argentina
Falklands da minha Inglaterra
Meu coração artificial
Fora do meu corpo a bater
Dependente temporário ou eterno
Como quem voluntariamente doa um rim
Regula minhas enzimas, minha esperança
Fora do meu corpo, mas fazendo parte de mim.
São João de Meriti, RJ, 06 de julho de 2011.
Valdemir Costa
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